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segunda-feira, 12 de março de 2012

Pinacoteca


Textos produzidos durante a visita à Pinacoteca de SP dia 11/03.

Vejo Marias e corpos de Eva envoltos à cúpula de papelão na sua dureza móvel de escultura. O luxo da riqueza se forma em meio corpo onde a lembrança é contínua tarefa de refazer. Do lado interior ouço o barulho do silêncio, oposto ao infarto dos carros e rodas que incessantemente desgastam a terra quente.
No museu tudo é ângulo: o sentido interage com animais mitológicos e o som mudo das aves que abrem as penas nos vãos das telas.
Encostei em mim sobre a luz oscilante de não pensar. Colado do lado de fora não toma a mente; espanta, mas não significa. Há uma passagem tênue entre o branco limitado do lado de cá da porta.
A cidade ainda respira, os quadros ainda falam, as escadas ainda sabem.
- Por Patrícia Leardine

Pluralidade de folhas coloridas artisticamente expressas por olhos diferentes de tempos distintos. Viagem cultural que se transformou em memória, diferenças que se encaixaram e transformaram tudo numa coisa só. Sensações diferentes e emoções distintas, tudo isso em instantes.
- Por Juliana Faria

Há uma escultura muito bonito que retrata Aníbal, porém em sua época de criança. Junto da criança foi posta uma águia com as asas abertas como que cobrindo o corpo da criança. A escultura é em bronze.
O que mais me chama a atenção é o quadro Visão de Hamlet de Pedro Américo. A imagem mostra duas cenas da obra de Shakespeare: quando o jovem príncipe encontra-se com o fantasma do pai, e quando o bobo da corte, Yorick, morre.
- Por Maria Eduarda de Moura Paschoal

O belo é frágil, é delicado, às vezes difícil de perceber, o belo é singelo, é forte, é expressivo, é suave, está em todo o lugar, está a nossa volta, é quase imperceptível.
- Por Cecílio Tadeu Roiz Jr

Quando se está com os amigos, sorrindo, brincando, não importa o lugar, não importa qual seja a atração do dia, tudo dá certo.
Deparar-se com o velho mundo, visualizar diferentes modos de demonstrar pessoas, lugares, objetos antigos da sensação de nostalgia, como se aquilo fizesse parte de si por um dia ou mais, transparecer a sabedoria dos antigos para os novos, buscar as diversas curiosidades e a mente do homem.
Sentimentos opostos, serenidade, constraste de expressões.
Buscar no velho o contemporâneo de hoje.
-Por Andressa Souza

Passar o dia com os amigos foi uma sensação ótima. Como nunca tinha conhecido a Pinacoteca, achei legal e intrigante.
Podemos conhecer diversas obras e diferentes artistas, conhecemos também o Parque da Luz que tem regras rígidas. Todos os momentos foram interessantes, tranquilos e movia a curiosidade e grande admiração.
-Por Andressa Souza

Saudade é o modo de mostrar o quanto gostou de algo que foi passageiro ou que tenha perdido, e talvez, se arrependido.
De certa forma é igual a morte que de forma estranha e desconexa possui uma beleza que poucos procuram e, para muitos, é a salvação e também a redenção. Ligação é uma forma de reverência dada às pessoas que nos são importantes e de alguma forma nos façam saudosos.
- Por Daniel Amado Tomaz de Aquino

Cenoura, café, bom dia.
Desilusão, objetivo, criação, contexto, dramaturgia.
Olhos fechados, cenas, pessoas, cadernos, objetividade na melhoria de vida.
Prisão, repressão por sentar.
Continuidade da vida social.
- Por Maicon S.A

É impressionante a pluralidade dos seres humanos. Ao se deparar por São Paulo, encontramos infinidades de histórias, culturas, pessoas. Uma verdadeira colcha de retalhos. Mesmo sendo iguais (temos as mesmas oportunidades, os mesmos direitos) a diferença de cada indivíduo nos intriga, nos move e cria esse questionamento.
- Por Allan Tanioka Yzumizawa

A Pinacoteca este mês está com uma instalação muito bacana chamada Mausoléu. Assim que você adrentra a Pinacoteca de cara com uma estátua de dois andares feita de papelão e com várias janelas com seus oito lados, no centro dessa estrutura há várias esculturas e que, como eu suspeitava, elas pertenciam ao acervo do museu.
Ao lado há um painel explicando explicando o conceito da obra e achei muito interessante o desenvolvimento da mesma, tinha muito a ver com a ideia de indução que a obra tentava passar.
Como é explicado do painel, a obra busca desconstruir e desconfigurar o espaço interno da própria Pinacoteca, através da instalação que se molda ao formato interno do espaço arquitetônico e o reconstrói readaptando as entradas e saídas, e criando um leque exploratório de ideias no receptor.
- Por André Luiz Santos de Souza

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